25 de maio de 2023, 18:00h

Enquanto o governo Bolsonaro se empenhou em enriquecer os já ricos, inclusive ele, e tirar o máximo possível do povo, o governo Lula, em 05 meses de governo, toma importantes medidas, como essa da redução dos impostos federais para baratear os carros mais populares ( os carros mais caros não terão redução de impostos ), e dessa forma impulsionar a ociosa indústria automobilística, lembrando que durante o governo Bolsonaro 50% das fábricas produtoras de automóveis saíram do Brasil. como a Ford, e assim voltar a se criar empregos, dinamizando a economia. Mesmo assim, os carros mais baratos ainda estarão entre R$ 70.000 e R$ 60.000,00, o que é impensável para a classe média baixa e as classes C e D sonhar em ter o seu carro, se não voltarem os financiamentos a longo prazo e, para isso, é necessário que o Banco Central, que hoje se comporta como inimigo do desenvolvimento do Brasil, baixe de forma substancial a SELIC e a taxa de juro, hoje a mais alta do planeta, isto é, juro real de 9%.

O governo de Lula está fazendo a parte dele, inclusive com o novo arcabouço fiscal desenhado sob o comando do Ministro Fernando Haddad, e essa semana aprovado pela Câmara dos Deputados. Agora falta o quê para Roberto Campos Neto baixar as extorsivas taxas de juros?

“Em até 15 dias, a Fazenda vai estabelecer a questão fiscal. Daí [o governo] pode efetivamente fazer a Medida Provisória”, disse o vice-presidente e ministro do MDIC.

O governo Lula divulgou hoje (25/05) as medidas que serão implementadas com o objetivo de reduzir o preço dos “carros populares” no Brasil, também conhecidos como “carros de entrada”. O desconto oferecido variará de 1,5% a até 10,79% do valor do veículo, dependendo de certas variáveis, e será aplicável somente aos carros com preço inferior a R$ 120 mil.

A magnitude da redução dependerá de três variáveis: fator social, ambiental e industrial.

No fator social, levar-se-á em consideração o preço do veículo (quanto mais baixo o preço, maior o desconto). No fator ambiental, o desconto será proporcional à eficiência energética do modelo. Já o fator “densidade industrial” considerará a porcentagem do veículo e de suas peças que são produzidas no Brasil.

O desconto será efetuado por meio da isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do PIS/Cofins, que são impostos federais, por meio de uma Medida Provisória que será emitida pelo governo.

“O desconto máximo será de 10,79% e o mínimo de 1,5%”, afirmou Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), durante a apresentação da proposta. “Carros extremamente caros não receberão desconto”.

Alckmin também destacou que, na prática, “os consumidores receberão um desconto maior”, pois será permitida a venda direta pela indústria. Dessa forma, será possível usufruir do “ex-tarifário”, o qual é de grande importância.

O que o governo Bolsonaro, através do ex-ministro Paulo Guedes nem pensou em fazer em 04 anos, agora com o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento o governo Lula faz em 05 meses.

Pensar em povo rico é pensar em indústria. Em agregar valor. Nenhum país que somente produz e vende soja, café e minério de ferro, que criam pouquíssimos empregos aqui, trará riqueza, prosperidade para seu povo. Veja os exemplos da Coréia do Sul, da Índia e da China, que se centraram em industrializar os seus países e hoje tem suas economias entre as primeiras do mundo.

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