10 de março de 2023, 18:15h

O senador Omar Aziz (PSD-AM) conduz uma investigação sobre a venda da refinaria Landulpho Alves ao fundo Mubadala, após a descoberta de que Jair Bolsonaro pode ter recebido propina de R$ 16,5 milhões de autoridades árabes. Esta investigação tem o potencial de anular a privatização, e o primeiro passo será cobrar explicações da Petrobrás sobre a venda por metade do preço da refinaria, gerando um prejuízo de até R$ 10 bilhões. A refinaria, antes da venda, pertencia à Petrobrás e foi vendida para Mubadala Capital por US$ 1,8 bilhão (outras fontes citam US$ 1,6 bilhão), abaixo da estimativa feita pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). Isto é, entre US$ 3 e 4 bilhões.

Uma primeira avaliação de quanto valeria a refinaria apontou um valor de US$ 3,5 bilhões. Depois foi feita uma segunda avaliação, reduzindo o preço mínimo de aquisição para US$ 2,5 bilhões – e o por quê o governo ou a Petrobrás fizeram essa segunda avaliação, que reduziu o valor do patrimônio em US$ 1 bilhão? – e, finalmente, mais uma avaliação, à titulo de desvalorização do bem (sic) em função da pandemia covid19, que resultou no preço de venda de meros US$ 1,6 bilhão ao Árabes.

A venda da refinaria Landulpho Alves ao fundo Mubadala está sendo investigada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), uma vez que os R$ 16,5 milhões de autoridades árabes pode ter sido propina à Bolsonaro. Essa investigação tem o poder de anular a privatização e o primeiro passo será obrigar a Petrobrás a explicar por que vendeu o ativo de forma, aparentemente, subavaliada, o que teria lesado, em consequência, os acionistas e o Estado.

Como presidente da comissão CTFC, vou abrir investigação no Senado sobre a venda refinaria da Petrobras Landulpho Alves, na Bahia, para o fundo árabe Mubadala Capital”, postou Aziz nas redes sociais. 

“Qualquer violação ao interesse da União, relação com a tentativa de descaminho de joias, ou qualquer ato que tenha gerado vantagens a autoridades nessa venda, será levado à Justiça para punição dos envolvidos”, ressaltou em seguida. 

Respostas de 2

    1. Isso foi um crime de lesa pátria. Assim como a venda dos gasodutos, oleodutos da Petrobrás durante o governo Bolsonaro. A mesma coisa para a Eletrobras. Isso tudo terá que ser revisto e, se possivel, anulado.

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