18 de fevereiro de 2023, 11:45h
O vídeo é chocante pois desnuda, de forma sistemática, documental e cientifica, como se deu a construção institucional no Brasil de um verdadeiro plano a favor da propagação do coronavirus, tendo como pano de fundo uma pseudo tentativa do governo Jair Messias Bolsonaro em salvar a economia e que acabou ceifando a vida de quase 700 mil pessoas, isso pela contagem oficial. As subnotificações de mortes oscilam entre 40% e 50%, o que faria o número das mortes ocorridas pelo contágio da covid-19 oscilar entre 980 mil a 1,05 milhões de pessoas.
E como se justificar tamanha subnotificação? Pela insuficiente testagem da população em face do exíguo número de testes covid-19 no Sistema Único de Saúde. Sem a testagem, proposital ou não, o paciente infectado, mas não testado, ao vir à óbito era lançado no Atestado de Óbito o termo “Síndrome Respiratória Aguda”. Aí está a explicação.
O mundo tem uma população de um pouco mais de 8 bilhões de pessoas. O Brasil tem uma população de 214 milhões, isto é, 2,7% da população mundial. Até o dia 1º de janeiro de 2023, foram confirmados mais de 656 milhões de casos e mais de 6,6 milhões de mortes no mundo, segundo o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela OMS.
No Brasil, os óbitos confirmados pelo Ministério da Saúde até 15 de fevereiro de 2023, 17:38h, é de 698.014 óbitos. Isto é, 10,6% do número de mortes mundial, se consideradas as estatísticas oficiais. Se estimarmos, com base nos dados da subnotificação, esse percentual de mortos, em relação ao mundo, é de até15,9%, para um percentual da população de somente 2,7%
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, sempre se recusou a divulgar se havia ou não tomado a vacina protetora contra a Covid-19. Ele, na verdade, editou uma medida em seu governo estabelecendo sigilo de 100 anos para o documento. A pergunta é o por quê?
De fato, parece ter sido confirmado que Bolsonaro se vacinou, uma vez que se atribui ao ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, a informação de que isso aconteceu, e se essa for a verdade, intrinsicamente ele teria incentivado milhares de brasileiros a não se vacinarem, o que se configuraria um crime, uma vez que, notoriamente, ao fazer aberta e repetidas vezes declarações públicas contra a vacinação anti covid, em face de sua malévola conduta negacionista, Bolsonaro teria incentivado uma fração substancial dos brasileiros a não se vacinarem, resultando, em decorrência, em milhares de mortes inúteis vítimas do coronavírus.