13 de fevereiro de 2023, 18:27h

Na manhã desta segunda-feira (13), um jovem neonazista de 17 anos invadiu uma escola no interior paulista com intenções terroristas. O jovem usava roupas pretas, uma braçadeira com o símbolo da suástica e estava armado com uma machadinha.

O ataque ocorreu na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser, localizada no município de Monte Mor, na Região Metropolitana de Campinas. O jovem entrou na escola com duas bombas caseiras feitas com garrafas amarradas cheias de combustível e pregos, causando pânico e destruição. A polícia investiga o caso e busca mais informações sobre as motivações do jovem neonazista.

O jovem neonazista não conseguiu adentrar a escola, no entanto, ele detonou as bombas caseiras que havia construído na frente da instituição de ensino. Apesar do ataque, não houve ferimentos a nenhuma pessoa. Em decorrência do incidente, as aulas foram adiadas, os estudantes foram dispensados e a rua próxima à escola foi interditada. Até o momento, não se conhece a relação do jovem com a escola. Ele foi levado sob custódia policial para a delegacia.

Durante o governo Jair Messias Bolsonaro foi nítido o aumento brutal de células neonazistas e fascistas e de atos brutais contra aqueles a quem esses radicais enxergam como inimigos. Na maioria das vezes um inimigo imaginário, fruto da doutrinação que engloba conceitos de eugenia, racismo, culto à personalidades sombrias, obscuras e outros conceitos arcaicos e odiosos.

O governo do Presidente Lula, assim como também o governo do Presidente Joe Biden, estão empenhados em frear o crescimento da extrema direita nas Américas, que tem como braço mais perverso e criminoso, justamente o fascismo e o neonazismo. É importante destacar que atos como este não podem ser tolerados e devem ser combatidos de forma enérgica, com o máximo rigor que a lei antiterror permite.

É essencial ainda que sejam feitos esforços para prevenir a disseminação do extremismo e do terrorismo, através da educação e da conscientização da sociedade sobre a importância da tolerância e da diversidade e regulando as redes sociais de forma a que as plataformas se vejam obrigadas a coibir, de modo eficaz, a propaganda e a doutrinação fascista e neonazista.

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