Acabou a valentia. A arrogância. Bolsonaro, tão afeito às acusações sem provas, infundadas, diante de uma imensa audiência pelo Brasil ao seu depoimento no STF teve que reconhecer o óbvio: Era tudo mentira. Manipulação

Por Política em Debate I Brasília
Em 11/06/2025, 12h26 I Leitura 2 min

Entenda…Influenciadores de opinião desonestos utilizam mentiras, fake news, como ferramentas psicológicas para manipular percepções, criar confusão e polarizar debates. Essas informações falsas são projetadas para provocar fortes respostas emocionais — como medo, raiva ou ansiedade — o que facilita seu compartilhamento e dificulta o pensamento crítico. O fenômeno se apoia em vieses cognitivos, como a heurística da confirmação, levando as pessoas a aceitar e defender informações compatíveis com suas crenças prévias, mesmo sem evidências. Assim, fake news funcionam como armas de manipulação, corroendo a confiança nas instituições e distorcendo a realidade coletiva ao transformar boatos em certezas dentro de bolhas ideológicas; e quando confrontado com a verdade, o mentiroso se retrai. se acovarda.
Mentir é uma das principais armas de manipulação usada pelos extremistas de direita, que, no Brasil, se identificam como “bolsonaristas“. Mentir é verbo conjugado, por essa gente manipuladora, em todos os tempos e modos. Em essência, são mentirosos vis.

Durante o interrogatório no STF (10/06) dos indiciados do chamado núcleo central, da tentativa de golpe de Estado contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro protagonizou mais um episódio constrangedor para a história política brasileira. Pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente foi obrigado a recuar publicamente de uma de suas acusações mais graves: a de que Moraes teria recebido US$ 50 milhões para fraudar as urnas eletrônicas, e que outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam embolsado US$ 30 milhões cada um.
Indagado diretamente sobre quais indícios possuía para sustentar tal denúncia, Bolsonaro admitiu, sem rodeios, que não tinha absolutamente prova alguma. “Não tem indício nenhum, senhor. Foi um desabafo, uma retórica que usei. Então me desculpe. Não tinha a intenção de acusar de qualquer desvio de conduta os senhores”, declarou, tentando transformar uma acusação gravíssima em mero “desabafo” de ocasião.
A cena, transmitida ao vivo, expôs o padrão de comportamento do ex-presidente: acusações sem fundamento, retórica inflamada e, quando confrontado com a realidade dos fatos, recuo e pedido de desculpas. Bolsonaro ainda tentou justificar dizendo que sua “retórica sempre foi parecida com isso” ao longo de quase três décadas de vida parlamentar, como se isso fosse atenuante para a gravidade da fala.
O episódio deixa claro o modus operandi do ex-presidente: lançar suspeitas infundadas sobre instituições democráticas, alimentar teorias conspiratórias e, diante do inquérito judicial, recuar e pedir desculpas. Uma postura que não apenas fragiliza a credibilidade do próprio Bolsonaro, mas também contribui para o descrédito das instituições e para o acirramento da crise política brasileira.
Enquanto isso, Moraes e os demais ministros do STF seguem sendo alvos de ataques retóricos, agora desmentidos pelo próprio autor diante das câmeras do Supremo. O pedido de desculpas, ainda que necessário, não apaga o estrago institucional causado por meses de acusações sem provas. Resta saber se, desta vez, a sociedade brasileira dará o devido peso à diferença entre desabafo irresponsável e crime de responsabilidade.
Artigo baseado nas informações do Correio Braziliense e também públicas, em transmissão pela TV Justiça.