Deu na mídia

Por Política em Debate I Brasília
Em 19/05/2025, 17h57 I Leitura 2 min
Nesta edição do Política em Debate, destacamos a surpreendente iniciativa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), extremista de direita, que, após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões em indenizações por danos morais coletivos, recorreu às redes sociais para solicitar doações via Pix de seus seguidores. A parlamentar afirma não ter condições financeiras para arcar com as multas impostas pela Justiça, alegando que seu salário de deputada é insuficiente diante das penalidades acumuladas .

Zambelli, que também enfrenta outras condenações, incluindo uma pena de 8 anos de prisão por perseguir, armada, um jornalista pelas ruas de São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022, afirma ser vítima de perseguição política e que sua situação financeira é precária. Ela menciona que, recentemente, seu pai precisou vender o carro para ajudá-la a pagar uma multa de R$ 44 mil . É por essa e outras que existe o ditado: “filhos criados trabalho dobrado”.
A estratégia de Zambelli em solicitar apoio financeiro de seus seguidores não é inédita entre políticos da extrema-direita brasileira. O ex-presidente Jair Bolsonaro também recorreu a essa prática, arrecadando em 2023 mais de 17 milhões de reais com a justificativa de ter que custear despesas legais e pessoais, e agora quer mais apoio dos seguidores, já que os gastos judiciais prosseguem, afinal, Bolsonaro já é réu; além do fato do ex-presidente alegar que custear o filho Eduardo Bolsonaro, refugiado, exilado, fugido, sabe-se lá o que mais pode ser, nos Estados Unidos, fica muito caro .
Essa tendência de pedir pix, parece estar virando moda. É deplorável que figuras públicas, condenadas judicialmente ou não, apelem para esse expediente para tentar resolver problemas particulares, de cada um. E no caso de Zambelli, pedir apoio financeiro de seus seguidores para cobrir multas decorrentes de atos ilícitos.
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