Publicado em 22/03/2025, 10:55h
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, implementou duas medidas centrais na política fiscal do governo Lula: taxação de patrimônios offshore e fundos exclusivos dos super-ricos, e isenção de IRPF para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais, proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional. A primeira medida rendeu R$ 20,6 bilhões em 2024, fechando brechas legais que permitiam evasão fiscal. A segunda medida proposta, agora em março de 2025, busca ampliar a isenção atual do IRPF (até R$ 2.824,00) para beneficiar 10 milhões de brasileiros, compensando a perda de R$ 27 bilhões estimados de arrecadação, com um imposto mínimo progressivo para quem ganha acima de R$ 600 mil anuais.

Não é segredo, só não percebe quem não quer, que a oposição da extrema direita no Congresso Nacional, isto é, os apoiadores do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro, trabalha contra o povo brasileiro, para atrapalhar a governança do governo, Eles sistematicamente são contra as pautas e projetos de lei propostas por Lula e seus ministros, que possam, de alguma maneira, trazer agradecimentos do povo brasileiro.
E não poderia ser diferente com essa justa medida, de isentar o pagamento do IRPF quem ganha até R$ 5000,00. Esses senhores sempre são contra o que é bom para o povo, mas se alegram em adular e atender aos interesses dos magnatas e endinheirados desse país. Até porque a maioria deles é endinheirada, à custa das benesses recebidas e dos régios salários pagos pelos trabalhadores.

Os parlamentares bolsonaristas, em especial, tem criticado as medidas de Haddad. Na internet, o ministro é alvo de campanhas coordenadas que o associam a “taxador dos pobres”, usando memes como “Taxad” e “Zé do Taxão”.
A proposta de isenção de IRPF enfrenta pressão de setores conservadores, apesar de Haddad afirmar que a reforma é “fiscalmente neutra”.
A oposição tem dificultado a tramitação no Legislativo, alegando riscos para o equilíbrio das contas públicas, o que não é verdade, e eles sabem disso. A medida é um cumprimento de promessa e pilar da campanha de reeleição de Lula, contrastando com o governo Bolsonaro, que não avançou na isenção prometida, durante seu fracassado governo.
A tensão política reflete a polarização entre a agenda de justiça fiscal do governo e a defesa de interesses econômicos tradicionais por parte da oposição, que busca associar as medidas a uma suposta “guerra fiscal”. Enquanto Haddad destaca o impacto social da isenção, a base bolsonarista no Congresso trava a votação, reforçando a narrativa de que o governo “taxa os pobres”. Enganar. Iludir, difamar, faz parte do dia-a-dia da oposição.
No vídeo que vocês veem a seguir o ministro Haddad fala em favor dessas medidas.