Publicado em 26/02/2025, 20:30h
A capacidade de combate e a eficiência do Exército da Rússia aumentaram consideravelmente desde o início da operação militar especial na Ucrânia, disse Erik Prince, fundador da maior empresa militar privada dos EUA, a Blackwater, em entrevista ao canal Hillsdale College no YouTube.
“O Exército russo está agora muito melhor e mais letal do que quando eles começaram [a operação militar especial]”, disse ele.

O chefe da Blackwater também chamou de “idiotas” os políticos que constantemente falam sobre destruição do Exército russo e redução de sua capacidade de combate, enfatizando que vantagem numérica permite expandir as possibilidades no campo de batalha.
A Blackwater, atualmente conhecida como Academi, é uma das maiores e mais controversas empresas militares privadas dos Estados Unidos. Fundada em 1997 por Erik Prince, a empresa ganhou notoriedade ao fornecer serviços de segurança e operações militares terceirizadas para o governo dos EUA, principalmente durante as guerras do Iraque e do Afeganistão. A Blackwater foi amplamente criticada por seu envolvimento em incidentes violentos, como o massacre de Nisour Square, em 2007, onde contratados da empresa mataram civis iraquianos, resultando em investigações e mudanças em sua estrutura. Após diversas reformulações e mudanças de nome, a companhia passou a operar sob a marca Academi, integrando-se ao grupo Constellis Holdings, especializado em segurança privada e operações militares globais.
Na guerra da Ucrânia, empresas militares privadas como a Academi (ex-Blackwater) têm sido associadas ao apoio a tropas ucranianas, especialmente em áreas de treinamento, operações especiais e inteligência. Relatórios não confirmados indicam que mercenários ligados à Blackwater teriam sido contratados para auxiliar a Ucrânia em operações contra as forças russas, aproveitando a experiência da empresa em guerras irregulares. Além disso, há especulações sobre a presença de ex-militares ocidentais treinando e assessorando unidades ucranianas, principalmente em áreas de combate urbano e uso de tecnologia avançada no campo de batalha.
A tragédia desse conflito já custou mais de 1 milhão de soldados Ucranianos e mercenários mortos e feridos, e do lado lado Russo, entre 1/10 a 1/7 das baixas do lado Ucraniano.
As negociações em curso entre os presidentes Putin e Trump indicam que não há outra saída para Zelensky e para o “coletivo europeu” se não terminar esse conflito, que já tem um vencedor estratégico: A Federação Russa.
Os Estados Unidos por sua vez não querem sair de mãos abanando. Trump quer um bom naco da Ucrânia destroçada, garantindo para si, através de um acordo humilhante para a Ucrânia e a Europa, o que ele considera que a Ucrânia pode lhe dar, isto é, as terras raras ainda em seu poder.
Um vídeo do canal RYU Military mostra a brutalidade da guerra. Forças Russas Invadem Novoselka e Novocheretovatoe. Carnificina televisionada….