25 de abril de 2023, 18:40h
Do Brasil 247 – “O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional responsabiliza diretamente o ex-ministro Augusto Heleno pelo terrorismo ocorrido em Brasília no dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas depredaram as sedes dos três poderes. Confira:”
Veja o vídeo ao Brasil 247 no qual o ministro Capelli diz, com quase todas as letras, que o “homem” por trás do 08 de janeiro foi o general Heleno.
Recentemente nós publicamos um artigo no qual um policial da PF que denunciou Heleno e o GSI pela participação da tentativa fracassada de golpe de estado disse em relação ao general Augusto Heleno: “Típico general de ocasião, um covarde”.
O general Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que não compareceria mais à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre os Atos Antidemocráticos promovidos por radicais bolsonaristas no DF. O depoimento do militar estava agendado para a última quarta-feira (19).
Heleno havia sido convidado anteriormente e concordou em falar sobre as acusações de que ele e o órgão que comandava estavam envolvidos nas tentativas de golpe de Estado que ocorreram no país após a derrota do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT). Ele chegou inclusive a solicitar outra data e horário para prestar depoimento, mas menos de 24 horas antes da sessão, ele telefonou para o presidente da CPI, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), para comunicar que não compareceria mais.
Leia mais
Indonésia rechaça Visa e Mastercard e lança seu próprio sistema de cartão bancário
Rogério Correia: ‘Bolsonaro foi o mandante do vandalismo golpista’
Por 8 a 2, STF torna réus 100 dos denunciados pelo 8/1
Após acusar Lula sem provas, Antônio Palocci agora quer rever sua delação à PF
Gonçalves Dias diz que não foi omisso e que não tem responsabilidade sobre atos de 8/1
Lula mandou ministro interino demitir servidores do GSI envolvidos no 8 de janeiro
Análise: Caso GSI mantém ataque golpista a Brasília como obra da extrema direita