Esse é mais um horrendo caso da herança de intolerância e ódio que Bolsonaro legou ao Brasil

15 de abril de 2023, 17:00h

Sandra Mathias Correia de Sá, bolsonarista e ex-jogadora de vôlei, atacou entregadores que trabalhavam em São Conrado, Zona Sul do Rio, com a alegação de que é ela “quem paga o IPTU”. Max Ângelo dos Santos, um dos entregadores agredidos, relatou que se sentiu como se estivesse vivendo na época da escravidão: “Como se eu fosse escravo”. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Sandra atacando Max na calçada em frente ao local onde ele trabalhava. Ela teria se irritado com a presença dos entregadores em motocicletas na calçada enquanto passeava com seu cachorro.

No vídeo, é possível ver que Sandra agrediu Max com socos, puxou sua camisa e usou a coleira do cachorro para “chicotear” o entregador. Max denunciou que a mulher teria proferido palavras de baixo calão e feito ofensas racistas contra ele e outros trabalhadores: “Você não está na favela. Você está aqui. Quem paga o IPTU aqui sou eu”, disse a agressora.

Max, que mora na Rocinha e trabalha como entregador informal há um ano, acionou a polícia e passou por exames de corpo e delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso está sendo investigado como agressão e injúria racial pela 15ª Delegacia de Polícia Civil, na Gávea.

Além disso, Sandra alegou ser prima do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ela foi banida da plataforma de delivery iFood, que informou ainda que excluirá todos os usuários que ofenderem ou agredirem entregadores. A empresa afirmou que não tolera nenhum tipo de comportamento ofensivo ou agressivo contra os entregadores.

Max Angelo dos Santos declarou que a atitude da agressora é inadmissível: “Ela me tratou como se eu fosse escravo. Só que ela está esquecendo que o tempo da escravidão já acabou há muitos anos. E isso não pode acontecer. É inadmissível. Não tem como aceitar uma situação como essa”.

Fui vítima de racismo, o que devo fazer?

Seja por agressão física ou verbal, é imprescindível que denuncie o crime na delegacia mais próxima, por meio de um boletim de ocorrência. Caso o crime esteja em andamento, o indicado é acionar a Polícia Militar. Se possível, reúna testemunhas que presenciaram o acontecido e peça que aguardem, junto com você, a chegada dos policiais no local. 

Após lavrar a ocorrência e instaurar o inquérito policial, o caso é encaminhado ao Ministério Público para deliberação, quais sejam, retornar os autos à delegacia para novas providências, denunciar o acusado ou arquivar o inquérito.  

Veja o vídeo da agressão de Sandra Mathias Correia de Sá contra Max Ângelo dos Santos. Revoltante.

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