Gabriela Hardt é a juíza que fazia dobradinha com Moro e Dallagnol nos processos da Lava Jato em desfavor de Lula, como ficou constatado e provado, e que agora está envolvida com o senador Moro na polêmica das alegadas ameaças de morte ao senador pelo PCC.

06 de abril de 2023, 19:19h

De acordo com o jornalista Leandro Demori, a ação de Jorge Hardt e outros três indivíduos resultou em investigações sobre pirataria industrial, uso indevido de documentos secretos e venda de tecnologia de transformação de xisto. Jorge Hardt é o pai da juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro na Lava Jato.

Segundo a denúncia, Jorge Hardt obteve documentos confidenciais da Petrobrás, que levaram à trama de venda de um processo de transformação de xisto que seria uma cópia do Petrosix. Gabriela Hardt foi responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, mas a atuação de seu pai no esquema passou despercebida pelos responsáveis pela operação.

Jorge Hardt teve acesso às dependências da Petrobrás em 2007, quando trabalhava para a consultoria Tecnomon, contratada pela SIX. Pouco depois, foi contratado pela Engevix, que teve seus negócios revirados pela Lava Jato. Foi graças a um contrato de 18,2 milhões de dólares assinado entre a Petrobrás e a Engevix que Jorge Hardt e os demais tiveram acesso aos documentos internos da empresa que contavam todos os segredos da tecnologia.

Em setembro de 2012, a SIX descobriu que a Irati Energia, controlada pelo grupo Forbes & Manhattan, estava divulgando no mercado global uma tecnologia que era uma “Petrosix melhorada”. A Petrobrás abriu uma investigação interna para apurar a pirataria industrial e destacou que Jorge Hardt Filho e outros dois funcionários da Engevix tiveram acesso às informações usadas ilegalmente pela Forbes & Manhattan.

Apesar disso, Jair Bolsonaro ignorou a recomendação da própria Petrobrás de nunca mais fazer negócios com os canadenses e vendeu a Petrobrás Six para a Forbes & Manhattan, que pagou cerca de R$ 200 milhões pela fábrica e levou junto a tecnologia Petrosix.

E a quem interessa a tecnologia de extração de óleo de formações de xisto? Além do Brasil, outros países como os Estados Unidos que produzem através do “fraturamento hidráulico” grande parte do óleo e gás produzido em território americano, à exceção do Alasca e o Canadá, a quem mais interessa essa tecnologia furtada, pelas imensas reservas de “areias betuminosas” que aquele país possui e do qual extraí enormes quantidades de óleo.

Acuado pela opinião pública e pela imprensa que o acusa de peculato e furto de 3 pacotes de joias recebidas do governo da Arábia Saudita, Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (5) à Polícia Federal (PF), em depoimento que levou mais de 3 horas, que tem em seu poder mais de 9 mil itens guardados no acervo pessoal dele. Ele também disse que está colocando os materiais à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU).

Pelo andar da carruagem que cerca essa aparente ladroagem da tecnologia de processamento do xisto da Petrobrás, e da venda à preço de banana da Petrosix, justamente para os canadanses, e com as “bênçãos” do “patriota” Bolsonaro.

Será que entre os 9 mil itens recebidos por Bolsonaro irá aparecer algum presente do governo canadense?

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