04 de março de 2023, 19:31h

Da Sputnik News com modificações, inserções e exclusões, da Política em Debate.

A situação crítica no front pode levar os militares ucranianos a se rebelarem contra o líder da Ucrânia, Vladimir Zelensky, de acordo com Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e analista militar independente.

O analista sugere que se Zelensky continuar com os combates, as Forças Armadas da Ucrânia podem se revoltar contra ele, o que levaria o país a se render sem qualquer acordo. Segundo Ritter, as autoridades de Kiev terão munições suficientes até o verão europeu, mas depois o Exército ucraniano estará em uma situação desesperadora, uma vez que a OTAN não poderá reabastecer seus estoques.

“Todo mundo sabe o que acontece quando as munições de um dos lados se esgotam. Por isso, as cartas foram reveladas, a Ucrânia já perdeu a guerra”, disse o ex-oficial de inteligência dos EUA.

De acordo com o analista, é importante que as negociações comecem o mais rápido possível, já que Zelensky recebeu sinais de Washington indicando que o suporte ocidental está se esgotando. Ritter acredita que o regime de Kiev está caminhando para um fim inevitável. É crucial que Zelensky inicie as negociações antes que seja tarde demais.

A instabilidade política no país tem sido uma preocupação crescente e é importante que sejam tomadas medidas para evitar um possível colapso político e econômico. A negociação pode ser uma solução para estabilizar a situação do país.

O pessimismo de Ritter em uma vitória da Ucrânia é também compartilhado pelo general Andor Sandor, ex-chefe da inteligência militar da República Tcheca. Ele diz que as Forças Armadas da Ucrânia estão perdendo terreno e não estão aproveitando as oportunidades de recuperar os territórios perdidos. Em entrevista ao jornal Parlamentni listy, o general afirmou que a tática russa, que inclui bombardeios diários de artilharia e ataques de surpresa, tem sido mortal para as tropas ucranianas. Essa estratégia mantém as tropas em tensão constante, forçando-as a conduzir combates contínuos e sofrer perdas elevadas.

O general tcheco também destacou que a ajuda militar fornecida pelo Ocidente não é suficiente para atender às atuais necessidades do Exército ucraniano e chega com atraso, o que agrava ainda mais a situação. Com isso, a Ucrânia enfrenta um grande desafio para enfrentar a agressão russa e recuperar o controle sobre os territórios perdidos.

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