17 de fevereiro de 2023, 17:30h

A primeira rodada das negociações foi decepcionante, com o governo reduzindo a proposta de reajuste emergencial aos servidores civis de 9% para, apenas, 7,8%.

“COMO ESTÃO AS NEGOCIAÇÕES COM A MESA NACIONAL DE NEGOCIAÇÕES PERMANENTE

📌 As negociações iniciaram ontem, no dia 16/02/2023.

A primeira proposta protocolada em ofício (Nº 4410/2023/MGI) é de:

✓🪙 Reajuste salarial de apenas 7,8% sobre a atual renumeração (menor do que os 9% anunciado nas entrevistas), a partir de 1º de março;

✓🍛 43,6% de reajuste no auxílio alimentação, passando de R$ 458,00 para R$ 658,00.

🚫🚪 Também ainda não obtivemos a tão desejada revogação da Portaria 10.723, que continua sobre análise do Ministério de Gestão e Inovação dos Serviços Públicos.

✍🏼 Além disso, o Governo protocolou que em maio a Secretaria de Gestão de Pessoas e de Relações de Trabalho (SEGRT) do MGI, apresentará uma proposta de funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente, bem como um calendário de discussão das outras pauta de reivindicações.

🔎 Após essa apresentação formal, o texto está sendo analisado por nossa entidade.

📈 Mas o Fonasefe foi categórico em reivindicar a correção de, no mínimo, 26,94%, conforme a proposta encaminhada no dia 02/01/2023.

📌 No dia 28/02 nos reuniremos novamente na Mesa Nacional de Negociações Permanente (MNNP) para apresentarmos uma contraproposta, assim convidamos vocês da base a participarem das vigílias e nos atos que acontecerão nessa data.

🗣️ As entidades sindicais se comprometeram a realizar assembleias para discutir formatos de mobilização da categoria diante os próximos passos dessa negociação.”

As entidades que representam os servidores pedem reajustamento emergencial de 27%

Já era esperada a pressão das entidades representativas dos servidores civis, buscando tirar do novo governo reajustamentos que, para uma número expressivo de categorias, não acontece faz 07 anos, isto é, desde o governo golpista Temer.

Os militares de todos os níveis foram aquinhoados com um reajustamento linear de mais de 28%, dados em 2019 e 2021. E, aos generais, coube a “cereja do bolo” das bondades de Bolsonaro em relação aos militares superiores, equiparando seus vencimentos aos de Ministro de Estado. Dessa forma, já em 2021 um general, almirante, contra almirante, brigadeiro e tenente brigadeiro passou a receber até R$ 39 mil reais. Agora, com a aprovação do Projeto de Lei 2438/22, que visou reajustar os subsídios do Supremo Tribunal Federal (STF), reajustado em 18% parceladamente até 2024, o valor passará dos atuais R$ 39.293,32 para R$ 46.366,19. O mesmo ocorrerá para os militares citados. Enquanto isso se dá, desprezando os princípios de igualdade de tratamento previsto na Constituição Federal em seu artigo 5, um pesquisador ou tecnologista sênior, em fim de carreira ou aposentado, não recebe mais que R$ 18.000 a R$ 19.000 de salário, bruto. Um fragrante descalabro.

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