A instituição financeira confirmou a eleição de Dilma e apresentou em linhas gerais de sua atuação, que irá até julho de 2025, no cargo.
25 de março de 2023, 17:21h
Dilma Rousseff foi eleita no dia 16 como a nova presidente do New Development Bank (NDB), também conhecido como o ‘Banco dos Brics’, que tem sede em Xangai, na China. Sua eleição foi unânime entre a Assembleia de Governadores do NDB.
O presidente do NDB é responsável por liderar a equipe operacional do banco e conduzir, sob a direção dos diretores, os negócios cotidianos do NDB.
Antes de Dilma Rousseff, o cargo era ocupado pelo brasileiro Marcos Troyjo, que foi indicado por Jair Bolsonaro e assumiu a presidência em julho de 2020. O NDB é o braço financeiro do bloco composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Dilma Rousseff é economista e política brasileira, que foi presidenta do Brasil de 2011 a 2016. Sua eleição como presidente do NDB marca um momento importante para o Brasil e para o bloco, já que o banco é uma das principais iniciativas da cooperação econômica entre esses países emergentes. O NDB foi criado em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros.
Como presidente do NDB, Dilma Rousseff terá a responsabilidade de liderar uma das principais instituições financeiras internacionais, garantindo a implementação das políticas e estratégias do banco e trabalhando em conjunto com os demais membros da diretoria e da equipe operacional para atingir as metas e objetivos do banco.
O mandato de Dilma Rousseff no NDB irá até julho de 2025, e durante esse período ela irá trabalhar em estreita colaboração com os demais membros da diretoria para continuar expandindo o papel do banco como um motor de desenvolvimento econômico e social nos países-membros do bloco, que deve crescer cada vez mais.
Existem vários países que expressaram interesse em se juntar ao BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ao longo dos anos. Alguns dos países que têm sido mencionados como potenciais candidatos incluem:
- México
- Indonésia
- Turquia
- Coreia do Sul
- Egito
- Irã
- Nigéria
- Argentina
- Vietnã
- Filipinas
- Arábia Saudita
- Argélia
No entanto, é importante notar que a adesão ao BRICS é uma questão complexa e que a inclusão de novos membros dependerá de vários fatores, incluindo a concordância de todos os membros atuais e a capacidade do país candidato de contribuir para os objetivos do grupo.
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