Publicado em 08/11/2024, 10:48h

Na arena internacional, Escobar faz duras críticas à política externa dos Estados Unidos, prevendo um prolongamento das tensões e intervenções militares. Ele enfatiza que o “genocídio em Gaza” continuará, assim como a hostilidade norte-americana contra os BRICS, com os EUA mirando uma escalada de sanções e intervenções em várias regiões estratégicas. Embora ele não preveja uma guerra de larga escala, Escobar considera possível que o Pentágono intensifique operações militares em 2025, com países como a Venezuela, o Mar Vermelho e o Irã sob vigilância.

Pepe Escobar destaca também o retorno de figuras como Mike Pompeo ao centro do poder, o que, em sua visão, representa um risco iminente de confrontos militares. Se Pompeo assumir um cargo no Pentágono, Escobar acredita que ataques dos EUA a várias regiões são quase certos, incluindo uma possível blitzkrieg aérea contra o Irã, mesmo que o próprio Pentágono admita que uma guerra total com o Irã seria desastrosa para os Estados Unidos.

Ele prevê ainda um “tsunami de sanções” contra a China e a União Europeia já em janeiro, aprofundando a guerra comercial entre Washington e Pequim. Isso colocaria a Europa em uma posição crítica, onde, segundo Escobar, se tornaria refém e vítima da confrontação comercial entre os Estados Unidos e a China, ficando exposta a uma pressão econômica sem precedentes. Com essa análise, Escobar antevê tempos de turbulência e imprevisibilidade na geopolítica global sob a nova administração de Trump.

Os comentários completos de Pepe Escobar ao Brasil 247 você encontra nesse link AQUI.

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