Em 25/02/2025, 19:45h
O mercado de criptomoedas está em polvoroça desde o mega furto de US$ 1,5 bi em Ethereum, da operadora de ativos cripto Bybit, sediada em Dubai, e que foi atribuído a hackers da Coreia do Norte. Será? Não. Não estamos falando de US$ 1,000,000 e nem de 10 milhões de dólares. Estamos falando de US$1,5 bi. Um mega buraco em que foram jogadas todas as criptomoedas com a perda, pelo menos momentânea, de confiança dos investidores em ativos digitais, Ativos esses sem qualquer lastro tangível, como os metais, isto é, o ouro, a platina, a prata.
E se houver em algum momento um avanço desruptivo na ciência e tecnologia que implique em fragilidade da segurança da blockchain? Se fala que com os avanços no entrelaçamento quântico, isso em algum momento poderá se tornar realidade. E falando de incertezas…E se o grupo (?) hacker que assaltou a Bybit o fez usando um computador quântico desconhecido? Essas incertezas não batem com a certeza, até aqui, de que a criptografia blochchain é impossível de ser quebrada.
Se a desconfiança na segurança das transações cripto aumentarem, todas as criptomoedas poderão, em algum momento, morrer. Simples assim.
Ben Zhou, CEO da Bybit, por sua vez, assegurou aos clientes que a empresa permanece solvente e que todos os ativos dos clientes estão garantidos em uma proporção de 1:1. Ele também mencionou que, mesmo que os fundos furtados não sejam recuperados, a Bybit possui recursos suficientes para cobrir as perdas, contando com ativos totais de aproximadamente US$ 20 bilhões.
Mas o pânico instalado ficou evidente. Após o ataque, a Bybit registrou um aumento significativo nos pedidos de retirada, com mais de 350.000 solicitações.
Este incidente destaca as vulnerabilidades persistentes no setor de criptomoedas, relembrando outros grandes roubos, como o da exchange Mt. Gox em 2011 e o da Binance em 2022.
Nesse vídeo você pode conferir as impressões de um dos mais renomados economistas do Brasil, Eduardo Moreira, sobre o ocorrido e o pânico instalado no mundo cripto.