Advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, Walfrido Warde e o Grupo Prerrogativas saíram em defesa da fala do presidente Lula.

25 de março de 2023, 17:36h

Diversos juristas brasileiros defenderam as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o suposto plano do PCC para atacar o senador Sergio Moro poderia ser “uma armação” do ex-juiz suspeito.

O grupo Prerrogativas ressaltou o histórico de irregularidades de Sérgio Moro no campo jurídico ao apoiar a fala do presidente Lula. “Nós sabemos o que Moro fez no verão passado. É natural que haja suspeitas sobre o seu comportamento neste episódio”, afirmou o grupo de juristas, pesquisadores e outros profissionais do direito em nota divulgada pela coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de São Paulo. “Além disso, a participação da juíza ‘corta-cola-cópia’ é mais um elemento que contribui para as dúvidas lançadas exclusivamente sobre o momento da deflagração da bem-sucedida operação em questão”, continuou o Prerrogativas.

Os juristas progressistas também destacaram que Lula não questionou a importância das investigações e das medidas protetivas. “Isso é o que realmente importa”, disse a nota, que elogiou a Polícia Federal, o Ministério Público e o Ministério da Justiça.

Em outra declaração, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que se o ex-juiz Sérgio Moro “tivesse um pingo de dignidade”, deveria ter agradecido a Lula, ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e à Polícia Federal por terem salvado sua vida. “Mas Moro vê o mundo sob a ótica de uma pessoa autoritária e mesquinha. Ele sabe que esta briga é dele com o PCC e não tem nenhuma relação com o governo e o PT. Querer politizar este episódio só demonstra como ele é pequeno”, afirmou Kakay.

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