
Por Política em Debate I Brasília
Em 06/05/2025, 19h30 I Leitura: 3 min
Fonte: DW Brasil – “Como a Economia de Francisco chegou nas comunidades brasileiras”
Inspirada nos valores da fraternidade, do cuidado com os mais pobres e da crítica ao capitalismo selvagem, a “Economia de Francisco” — idealizada pelo Papa Francisco — já é uma realidade concreta em comunidades brasileiras. A reportagem da DW Brasil mostra como esse movimento de vanguarda se enraizou em 13 cidades do país, alcançando periferias urbanas, comunidades tradicionais e centros acadêmicos com ações que vão de hortas comunitárias e finanças solidárias a cursos de formação e pesquisa universitária.

Trata-se de uma proposta ousada que rompe com a lógica da acumulação, da exclusão e da especulação financeira (neoliberalismo). A economia que Francisco sonhava, e que semeou através de seus ideais — e que muitos já colocam em prática — tem como pilares a dignidade do trabalho humano, o respeito à natureza e a inclusão de todos, especialmente os pobres. Uma nova forma de organização econômica, que nasce de baixo para cima, e que se constrói a partir das realidades locais, sem abandonar o horizonte ético global.
Segundo a matéria, o movimento já está presente em 23 países, provando que não se trata de um discurso ingênuo ou romântico, mas de um projeto concreto e em expansão. No Brasil, essa economia alternativa se reflete em experiências práticas, como o fortalecimento de cadeias produtivas locais (MST), a valorização do trabalho coletivo e a redistribuição de renda através de bancos comunitários e moedas sociais. Exemplos de moedas sociais são a cidade de Niterói – governada pelo PDT – e a cidade de Maricá, governada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em Niterói, a moeda social é chamada de Araribóia, enquanto em Maricá é Mumbuca. Ambas são moedas digitais com a finalidade de fomentar a economia local e fortalecer o comércio, além de apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social.

A Economia de Francisco também incomoda. Não à toa. Ela desafia os dogmas neoliberais e propõe uma reconfiguração das prioridades sociais e econômicas, onde o lucro não vale mais do que a vida e onde a lógica da exploração perde espaço para a do cuidado. Em tempos de avanço do autoritarismo e da financeirização da existência, essa proposta é uma forma de resistência — pacífica, mas poderosa.
Para conhecer mais sobre essa transformação silenciosa que se alastra pelo Brasil, leia na íntegra a reportagem da DW Brasil: Clique aqui
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