Por Política em Debate I Brasília

Em 10/05/2025, 20h05 I Leitura 2 min

A crescente desigualdade social nas grandes e médias cidades brasileiras, como Niterói, tem sido um fator determinante para o aumento da insegurança pública. A concentração de renda e a falta de políticas eficazes de inclusão social resultam em um cenário onde a população mais vulnerável é empurrada para as ruas, muitas vezes sem acesso a serviços básicos e exposta a situações de risco.

“A coerção pelo medo leva ao declínio da saúde emocional”. A insegurança do cidadão e o despreparado do Estado em combater o status quo da insegurança não pode ser normalizado.

A Realidade nas Ruas de Niterói

Em bairros como Ingá, Icaraí e Santa Rosa, é comum observar a presença de pessoas em situação de rua, muitas delas enfrentando problemas de saúde mental e dependência química. A falta de infraestrutura adequada, como banheiros públicos e centros de acolhimento, agrava ainda mais a situação.

Apesar da presença ostensiva de policiamento em áreas turísticas e comerciais, como a orla de Icaraí, outras regiões carecem de patrulhamento efetivo. Essa distribuição desigual da segurança pública contribui para a sensação de abandono por parte dos moradores.

A Busca por Autodefesa

Diante desse cenário, muitos cidadãos buscam meios de se proteger em situações de emergência. No entanto, é fundamental compreender o que é permitido por lei no Brasil em termos de autodefesa e se vale realmente o risco em tentar enfrentar uma pessoa violenta, o que sempre é um grande risco.

A insegurança vivida nas ruas de Niterói reflete um problema estrutural que exige políticas públicas eficazes e inclusivas. Enquanto isso, é compreensível que os cidadãos busquem meios de se proteger. No entanto, é essencial que essas medidas estejam em conformidade com a legislação vigente para evitar consequências legais.

A discussão sobre a regulamentação de instrumentos de autodefesa para civis é necessária e deve ser pautada pelo equilíbrio entre o direito à segurança e o respeito às leis. Afinal, a verdadeira solução para a insegurança urbana passa pela redução das desigualdades e pela promoção da cidadania plena para todos. Essa é a nossa crença.

Veja o vídeo de Politica em Debate que trata, de forma livre, esse delicado assunto:

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