
Por Política em Debate I Brasília
Em 26/04/2025, 12:10h I Leitura : 2 min
Era “pule de dez” . No grupo WhatsApp da Política em Debate nós já tínhamos antecipado que a defesa de Collor entraria com um pedido de prisão domiciliar. Que iriam alegar que Collor tem saúde frágil (Parkinson), e que iria ser pedido ao STF para que ele cumpra a pena em regime domiciliar. Não deu outra. Qual “Zé ninguém” doente recebe essa benesse? Doente moribundo, morrendo? Não duvidem…Se não houver vaga em alguma unidade hospitalar prisional fica mesmo é na “jaula”, com 20, 30 outros. Collor, ao contrário do “Zé ninguém” vai cumprir prisão em Maceió e não no Distrito Federal, como havia sido anunciado, em célula individual, claro ! Poderia ser diferente? Enfim.
Justiça mantém decisão e Collor cumpre pena em regime fechado
O ex-presidente Fernando Collor de Mello teve seu pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça. Após a decisão, ele foi transferido para uma penitenciária em Maceió, capital de Alagoas. A medida marca um dos capítulos mais emblemáticos da história recente do Brasil.
A prisão de Collor tira de Bolsonaro a desculpa de que estaria sendo perseguido por Alexandre de Moraes, já que o ex-presidente, embora condenado, continuava “livre, leve e solto”. E agora Bolsonaro?

Relembre o caso que levou Collor à condenação
Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a oito anos e dez meses de prisão. As investigações revelaram um esquema de propinas envolvendo contratos públicos durante sua atuação política como senador da república.
Pedido de prisão domiciliar foi rejeitado pela Justiça
A defesa de Collor argumentou que seu estado de saúde e idade avançada justificariam o cumprimento da pena em casa. No entanto, o Judiciário entendeu que não havia elementos que impedissem o ex-presidente de permanecer em regime fechado. Assim, o pedido foi oficialmente indeferido.
Transferência para penitenciária gera forte repercussão
A transferência de um ex-presidente para um presídio estadual gerou intensa comoção no meio político e na opinião pública. Especialistas avaliam que a decisão reafirma o princípio de que ninguém está acima da lei, independentemente do cargo ocupado.
O novo cenário político após a prisão de Collor
Com a condenação definitiva, Fernando Collor perde seus direitos políticos e enfrenta um encerramento amargo de sua trajetória pública. Sua prisão reforça a mensagem de que o combate à corrupção, embora lento e repleto de obstáculos, ainda avança no Brasil.
A situação de Collor serve de alerta para outros políticos envolvidos em investigações de corrupção. A negativa da prisão domiciliar indica um rigor maior por parte da Justiça brasileira, pressionada pela sociedade a aplicar penas efetivas, especialmente em casos que envolvam figuras públicas.
Fernando Collor cumprir pena em uma penitenciária simboliza a queda definitiva de um político, que já esteve no topo do poder. É também um marco para a democracia brasileira, que ainda luta para construir uma cultura de responsabilidade e igualdade perante a lei.
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