Deputada Lenir de Assis: “combater a corrupção não era prioridade de Bolsonaro”.

A Deputada federal elogiou trabalho da PF e do governo Lula sobre a operação que investiga fraudes contra aposentados e pensionistas: “Com Lula, a PF trabalha de forma independente, para ajudar o Brasil”

Por Política em Debate, 24/04/2025, 15:35h

O escândalo de corrupção que veio à tona sobre práticas de descontos indevidos, fraudados, envolvendo os aposentados do INSS, tem raízes no início do governo Jair Bolsonaro, em 2019, e está sendo desmantelado atualmente pela Controladoria-Geral da União (CGU) sob a gestão do governo Lula.

Desde 2019, diversas denúncias de corrupção marcaram o governo Bolsonaro, contrariando o discurso oficial de que não havia irregularidades em sua administração. Um dos primeiros casos foi o indiciamento do então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, pela Polícia Federal, por envolvimento em um esquema de candidaturas laranja para desvio de recursos eleitorais. Outros episódios emblemáticos incluem o chamado “orçamento secreto”, mecanismo que desviou bilhões em recursos públicos para parlamentares aliados em troca de apoio político, prejudicando programas essenciais como o da Educação.

As investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), ainda, revelaram fraudes, superfaturamento e pagamento de propinas em contratos milionários firmados durante a gestão Bolsonaro, especialmente envolvendo a empresa Combat Armor e a Polícia Rodoviária Federal, sob comando de Silvinei Vasques. O TCU apontou que esses contratos foram direcionados de forma fraudulenta, com conivência de agentes públicos e repasses suspeitos a empresas ligadas a servidores do governo anterior.

A ONG Transparência Internacional destacou que, durante o governo Bolsonaro, houve um “desmanche acelerado” das instituições de controle e combate à corrupção, como a própria CGU, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O relatório da ONG aponta que o combate à corrupção deixou de ser prioridade, com trocas constantes de chefias e redução da transparência na gestão pública, especialmente no uso do orçamento secreto. Agora, sob o governo Lula, a CGU e outros órgãos de controle retomaram as investigações e vêm desmantelando esquemas montados no período anterior. Esse esforço sinaliza uma mudança de postura, com a reativação de mecanismos de fiscalização e responsabilização dos envolvidos nos desvios de recursos públicos, iniciados, e que continuaram durante todo o governo Bolsonaro.

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Não se enganem. Picaretagem tem nome e raiz. O escândalo do INSS é só mais um dentre tantos outros escândalos e falcatruas semeados no governo anterior. Ele teve início em 2019 – gestão Bolsonaro – e está sendo enfrentado pelo governo Lula, por meio de ações da CGU e de outros órgãos de controle, que buscam restabelecer a transparência e a integridade na administração pública.

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